Aécio Neves, novo presidente da "Comissão de Relações Exteriores " da Cãmara dos Deputados

 



A política externa brasileira deve ter como foco o multilateralismo. Nosso relacionamento internacional há de ser amplo, universal, sem exclusões ou alinhamentos automáticos”, defende Aécio ao assumir a presidência da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional.

O deputado federal Aécio Neves é o novo presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. Ele foi eleito na reunião de instalação da comissão realizada nesta sexta-feira (12/03), após ter seu nome indicado pela liderança da bancada do PSDB na Casa.

Desde 2019, Aécio integra a Comissão de Relações Exteriores (CREDN), que é responsável por conduzir e avaliar na Câmara dos Deputados leis e projetos relacionados à política externa, acordos comerciais e tratados internacionais e também as proposições relacionadas com a área de defesa nacional.

Na abertura da reunião de hoje, o deputado e ex-governador antecipou que trabalhará para que a comissão dirija sua atuação a ampliar parcerias e a cooperação entre o Brasil e as diversas regiões do mundo. Aécio destacou, em seu discurso, os princípios estabelecidos na Constituição Brasileira para as relações internacionais.



“A atuação do Brasil no mundo configura uma “política de Estado”. A expressão não é mero rótulo. Ela remete a um sentido que define nossa identidade em face dos demais países. É algo que ultrapassa os limites de uma única gestão governamental e está embasada na Constituição. No artigo 4º do título I, os princípios pelos quais a República se rege nas relações internacionais: independência nacional, prevalência dos direitos humanos, autodeterminação dos povos, não intervenção, igualdade entre os Estados, defesa da paz, solução pacífica dos conflitos, repúdio ao terrorismo e ao racismo e a cooperação entre os povos para o progresso da humanidade”, destacou Aécio.

O deputado enfatizou a interdependência existente hoje entre os países e as economias do mundo, ao defender que a ação do Brasil deve se pautar pela transparência e segurança nas relações com as outras nações e pela ausência de restrições ideológicas ou partidárias.

“Devemos dizer claramente aos nossos interlocutores quem somos nós e que comportamento esperar do Brasil, seja nas relações diretas com outras nações ou em sua atuação nos organismos internacionais. A diplomacia brasileira tem longa tradição de respeito, tolerância e equilíbrio. Sua formulação precisa levar em conta análises rigorosas das oportunidades na conjuntura internacional para a promoção dos interesses nacionais e isenta de preconceitos ideológicos ou partidários”, afirmou.

Ele acrescentou que: “A política externa brasileira deve ter como foco o multilateralismo. Nosso relacionamento internacional há de ser amplo, universal, sem exclusões ou alinhamentos automáticos”.

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